O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a organizar a seleção. Faz quatro anos que o órgão não realiza concurso, mas segundo a comissão do certame, o edital deve ser divulgado em meados de janeiro, com provas sendo aplicadas até o final de março.
O objetivo será a formação de um cadastro de reserva para os cargos de técnico e analista judiciários, que exigem níveis médio e superior, respectivamente. As vagas serão para a área de apoio especializado, cujo requisito é curso técnico ou graduação em determinada área, e também para a administrativa, bastando ter, no mínimo, ensino médio para concorrer.
Os rendimentos são de R$4.656,09 para técnico e R$7.214,52 para analista, já contando com auxílio-alimentação de R$663. Os convocados terão direito, ainda, a plano de saúde, auxílio pré-escolar e vale-transporte apenas para o cargo de técnico judiciário.O TSE tradicionalmente convoca mais aprovados do que o número inicial ofertado. No último concurso (2006), por exemplo, foram oferecidas 142 vagas para nível médio, sendo chamados, até então, 354 novos servidores, número que pode continuar crescendo até o término da validade para essa função, dia 23 de abril. Para o nível superior, na área judiciária (nível superior), foram ofertadas 62, mas até o momento, esse número está em 161. Já no apoio especializado, também para graduados, os convocados já passaram dos 54 ofertados, chegando a 123.
O processo de seleção dos novos servidores no último concurso contou com uma prova objetiva, aplicada tanto para cargos de nível médio quanto superior, composta por 80 questões, das quais 30 eram de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Informática, Direito Administrativo, Direito Constitucional e Arquivologia) e 50 de Específicos. Para graduados foi aplicada, também, uma redação. Para continuar na disputa, foi necessário que o candidato acertasse pelo menos 50% da parte de Conhecimentos Básicos e, ainda, 50% das específicas.
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